terça-feira, 13 de dezembro de 2016

QUEM GEROU A CRISE TEM A OBRIGAÇÃO DE RESOLVER O PROBLEMA

Nesta terça-feira, representantes dos comandos das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) são esperados na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para conversa com deputados estaduais. O encontro servirá para que os líderes sindicais apresentem uma proposta de alteração ao projeto que pode adiar para 2020 os reajustes aos funcionários da Segurança, programados para os próximos três anos.

A proposta foi apresentada, nesta segunda-feira, aos sindicatos ligados à Polícia Civil e aos agentes penitenciários. O governo sugeriu pagar os vencimentos dos servidores da Segurança até o 10º dia útil, sem atrasos, além de quitar o 13º salário dessas categorias até o dia 20 de janeiro. Já o adiamento para 2020 seria reduzido. As três parcelas devidas seriam pagas em dezembro de 2017, de 2018 e de 2019, acrescidas da inflação anual. A elevação da contribuição previdenciária, porém, foi mantida.

— Vamos apresentar as mudanças aos deputados — disse o coronel Erir Ribeiro, secretário de Administração Penitenciária.

Entre os servidores, a proposta não foi bem recebida. Agentes da Polícia Civil questionam as garantias que o governo do estado pode oferecer neste momento de crise.

— Estão prometendo algo para o qual não há qualquer garantia. Dizem que podem pagar o 13º salário até 20 de janeiro, mas até agora não falaram quando vão pagar novembro — disse Fábio Neira, presidente da Coligação dos Policiais Civis (Colpol-RJ).

A intenção do governo ao apresentar a nova proposta é tentar desmobilizar os agentes da Segurança. Hoje, um ato está marcado para a Candelária. Para amanhã, o Movimento Unificado dos Servidores do Estado do Rio (Muspe) convocou um grande protesto para pressionar os parlamentares a rejeitarem os projetos que elevam a contribuição previdenciária dos servidores e adiam reajustes dos trabalhadores da Segurança. (Fonte)

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